Por João Diomasio

Marketing é propaganda, um monte de gente pensa assim, blá, blá, blá. E na verdade não está de tudo errado, mas também não está certo, what? Vou tentar explicar com uma analogia:

Eu toco violino (é sério, não tão bem, mas eu arrisco), embora eu toque muito bem (que não é o caso), nunca vou conseguir causar o impacto que uma orquestra produz. Em uma orquestra tudo está sincronizado para que a melodia “encante o público”, há momentos em que o baixo se destaca, outros que apenas os instrumentos de sopro, cada qual cumprindo sua função na sinfonia.

O marketing então seria a “orquestra” o conjunto completo, a propaganda, no caso, que citamos poderia ser comparada aos “violinos solistas”, fundamentais para a peça, mas não sozinhos.

Podemos definir marketing como um conjunto de ações que visam encantar o cliente para que uma troca aconteça, no caso, uma troca comercial. É como um guarda-chuva que tem em cada ponta uma estratégia específica. É lógico que pequenas empresas possuem “guarda-chuvas” menores e suas estratégias de marketing precisam ser alinhadas conforme seus recursos e necessidades, não adianta ter um “guarda-sol gigantesco, se minha necessidade é apenas atravessar a rua”.

O problema é que grande parte dos microempresários não compreendem isso, e acham que marketing é apenas fazer um anúncio bonito, sem nenhum critério, muitas vezes “ludibriados” por vendedores de propaganda que prometem uma divulgação mágica.

Assim as estratégias ideias tanto para grandes empresas como para pequenas empresas são sem dúvida as que focam em conversão o que envolve planejamento, testes A/B, mensuração de resultados e realinhamento das ações.

E sim, por mais difícil que pareça a partitura, com estudo e treino é possível tocar essa sinfonia e “encantar o cliente” (papel do marketing).