A Jornada da Maestria e os 7 Hábitos do Sucesso

Os dois conteúdos do meu estudo dessa semana que me chamaram a atenção foram o relatório que precisei fazer do livro Mastery, The Keys To Success and Long-Term Fulfillment de George Leonard e o resumo que estudei do livro THE Os 7 hábitos das pessoas Altamente eficazes de Stephen R. Covey. Vamos lá os pontos que mais me saltaram aos olhos:

A Jornada da Maestria:

Podemos entender maestria como a capacidade ou o domínio de uma habilidade/técnica, seja na área profissional ou pessoal. O fato é que como seres humanos tudo o que realmente nos propormos a aprender, com persistência, paciência e muita prática potencializada ao efeito do tempo, podemos nos tornar “mestres” no assunto. Pra mim a parte principal do livro é sobre as 5 chaves para a Maestria:

Chave 1- Instrução:Essa é uma parte essencial na jornada da maestria, existem várias formas de obter instrução, mas eu gosto de pensar que ninguém se torna um mestre sem ser cercado por bons mestres. Encontrar bons professores, bons programas é o primeiro passo.

Chave 2- Prática: Esse é sem dúvida o coração, o ponto alto para obter domínio em qualquer campo. Quero destacar alguns parágrafos que me chamaram muito a atenção durante a leitura para marcar quão importante é o princípio da prática:

Praticar regularmente, mesmo quando parece que você não está chegando a lugar nenhum, pode parecer oneroso a princípio. Mas eventualmente chegará o dia em que a prática se tornará uma parte preciosa de sua vida. Você se acomoda como se estivesse em sua poltrona favorita, inconsciente do tempo e da turbulência do mundo. Ela ainda estará lá para você amanhã. Isso nunca irá embora.

George faz várias comparações em seu livro com a prática do Aikido, arte marcial que é faixa preta, e falando de prática cita o seguinte:

“Quanto tempo vou levar para dominar o aikido?” um aluno em potencial pergunta. “Quanto tempo você espera viver?” é a única resposta respeitável.

É sobre isso.

Chave 3 – Entregar-se:Não é possível alcançar a maestria se não se entregar por completo, aceitar todos os desafios e as coisas que muitas vezes não queremos fazer. Para um mestre entregar-se significa que ele não há especialista, há apenas alunos. Sempre.

Chave 4- Intencionalidade: resumo isso em querer realmente fazer! E cito outro parágrafo que marquei no meu livro:

“Tudo o que sei”, disse Arnold Schwarzenneger, “é que o primeiro passo é criar a visão, porque quando você vê a visão ali – a bela visão – isso cria o ‘poder do desejo’. Por exemplo, meu desejo de ser o Mr. Universo surgiu porque eu me vi tão claramente, estando lá em cima no palco e vencendo.”

Chave 5- A borda: É sobre sempre buscar algo a mais. Gosto de pensar na questão de que nada é tão bom que não possa melhorar. Mestres desafiam seus próprios limites.

Os 7 hábitos das pessoas Altamente eficazes

Para me ajudar a explicar o que eu entendi do resumo do livro vou usar o gráfico abaixo:

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Os três primeiros hábitos são a base das vitórias particulares nas quais desenvolvemos a fibra de nossos próprios traços de caráter. Os outros três hábitos são para vitórias públicas, aquelas situações em que trabalhamos com outras pessoas. O hábito final melhora a eficácia de nossas vidas em todas as áreas. Os 7 Hábitos dão a habilidade de trabalhar de dentro para fora para construir um caráter de total integridade.

Mas porque trabalhar nesses hábitos?

Porque esses hábitos nos ajudarão a resolver os paradigmas a nossa frente, segundo o autor:

Um paradigma é a maneira como vemos e entendemos o mundo ao nosso redor nós. É um mapa mental pelo qual interpretamos as informações que receber. Os paradigmas são a chave para nossa própria interpretação da realidade. Princípios são diretrizes para o ser humano

A maneira como vemos qualquer problema é o problema.

Eu simplesmente amei essa frase, tanto que vou repeti-la:

A maneira como vemos qualquer problema é o problema.

Vamos aos hábitos, e vou gastar mais linhas nos primeiros, que estão relacionados a nos dominar, à vitória privada.

Hábito 1 – Seja proativo:

Cada pessoa tem a capacidade de ser reativa ou proativa em todas as situações que surgem. Este é o verdadeiro significado de “capacidade de resposta” – a capacidade de escolher nossa própria resposta.

Pessoas proativas são altamente responsáveis. Pro atividade significa subordinar impulsos a valores. Pessoas reativas são levadas pelo calor do momento. Pessoas proativas são movidas por valores que são bem pensados e internalizados.

Não é o que acontece que é importante. É a nossa resposta, aconteça o que acontecer, isso fará toda a diferença O que mais importa na vida não é o que acontece conosco, mas como reagimos. Nossa natureza básica é agir, não esperar que atuemos.

Temos a capacidade de tomar a iniciativa em qualquer situação em que nos encontremos.

Ser proativo não significa ser insistente, agressivo ou insensível. Em vez disso, pro atividade significa controlar uma situação de dentro para fora.

Hábito 2 – Comece com o objetivo em mente:

Isso é aquilo de visualizar o fim desde o princípio e tem um paralelo com a citação do Arnold Schwarzenneger nos primeiros parágrafos acima. É sobre criar primeiro na sua mente para depois materializar.

Uma pesquisa mostrou que quase todos os atletas de classe mundial e outros artistas de pico são visualizadores. Eles veem, sentem e experimentá-lo em sua mente antes de realmente fazê-lo. Eles começam com o fim em mente. Você pode fazer o mesmo em todas as áreas do seu vida usando afirmações baseadas em uma declaração de missão pessoal.

Hábito 3 – Coloque as primeiras coisas em primeiro lugar.

Veja esse gráfico:

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Parece bem simples não é? Mas tenho certeza que na prática acabamos fazendo uma confusão, pelo menos eu faço as vezes. E pra minha surpresa o foco citado pelo autor é trabalhar no quadrante 2, para que não seja necessário existir o quadrante 1, parece óbvio mas eu não tinha pensado nisso logo na primeira leitura.

“As coisas que mais importam nunca devem estar à mercê das coisas

o que menos importa.” — Goethe

Hábito 4 – Ganha/Ganha:

Depois de desenvolver os hábitos que nos ajudaram a vencer nosso “eu”, agora é o momento de trabalhar com o outro. A mensagem é clara não podemos aceitar nenhuma relação, seja pessoal ou no mundo dos negócios que não exista ganho para as duas partes. É assim que se chega mais longe.

Hábito 5 – Primeiro entenda…para depois ser entendido

Lembro-me de ter ouvido certa vez que temos dois ouvidos e uma boca, porque precisamos ouvir mais e falar menos.

O ponto é que geralmente fazemos sempre o inverso, conversamos com as pessoas já pensando no que vamos falar. A chave para um bom julgamento é a compreensão. Se julgarmos primeiro, nunca entenderemos completamente. Quando as pessoas têm um problema e você realmente ouve para entender

“O coração tem suas razões que a razão desconhece.” — Pascal

Hábito 6 – Sinergia

Aprendi que sinergia é quando 1+1=3. Ou seja, o resultado é maior do que a soma das partes. Nesse contexto é usar todos os hábitos anteriores para potencializar os resultados pessoais e trabalhando com as outras pessoas.

Hábito 7 – Afie a Serra

Também amei essa parte. Não podemos ficar tão ocupando “serrando” que não observamos que nossa serra está cega. Reservar um tempo regularmente para afiar nossa serra nas dimensões físicas, espirituais, mentais e sociais ou emocionais é essencial.

Pode ser difícil desenvolver esses hábitos ou trilhar a jornada da maestria (que no fim é sobre manter-se no caminho sempre), mas tenho mais uma frase, e concluo com ela:

“Aquilo que persistimos em fazer se torna mais fácil – não que a natureza

da tarefa mudou, mas nossa capacidade de fazer aumentou.” —Emerson

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