Nessa semana eu encerrei o livro Lauching Leaders, olha, confesso que foi difícil ler todo o conteúdo antes do prazo para entregar um resumo no livro na Brigham Young University – Idaho somando todas as atividades diárias, mas eu teria perdido muito se não tivesse feito essa lição de casa.

Vou colocar aqui o resumo e adicionar alguns trechos que me marcaram e que não quero perder de vista:

Nos capítulos iniciais do livro Hitz leva o leitor a fazer uma análise pessoal dos seus desejos, das suas aspirações pessoais e profissionais, respondendo perguntas sobre “quem você deseja se tornar?” e instigando o reconhecimento e a construção dos valores fundamentais e a grande importância de ter mentores durante a jornada.

O capítulo 5 pra mim foi o central e o ponto alto do livro, porque todas as demais páginas se relacionam de alguma maneira com os princípios desse capítulo onde Hitz revela o que ele chama de “The Formula”, ou o caminho para o sucesso, a fórmula foi citada várias vezes de modo que ficou gravado em minha mente e por sua importância creio ser relevante trazer nesse resumo:

1-    Levantar cedo: existe um poder essencial de levantar-se cedo, criar uma rotina e devocional matinal, com a mente limpa você pode receber mais inspiração e concentrar-se nas coisas por fazer e como fazê-las, sempre acreditei nisso.

2-    Trabalhar Duro: não existe almoço de graça! Mas também trabalhar duro não significa trabalhar muito, pode-se trabalhar de forma inteligente, Hitz diz que você só precisa ter uma ideia ou solução melhor do que seu concorrente, e isso não significa necessariamente ter que trabalhar mais do que ele.

3-    Obter Educação: adquirir conhecimento específico é crítico para o sucesso de qualquer carreira.

4-    Encontrar seu “óleo”:encontrar seu óleo é sobre encontrar sua paixão, entender o que te motiva, o que você ama fazer. Não está relacionado a ser rico ou ter muito dinheiro, mas tem relação com quem você é, sua identidade e seus valores e segundo o livro, quando você encontra e trabalha nisso, seguindo a fórmula, embora você possa não se tornar um milionário, viverá uma vida cheia de propósito.

5-    Deixar sua marca: é fazer a diferença no mundo, como o próprio autor define de maneira simples.

6-    Retribuir: eu simplesmente amei essa parte da fórmula sobre retribuir as graças e bênçãos alcançadas, cada dia que passa como pequeno empreendedor eu entendo que empreender é sobre isso, sobre abençoar o outro. Na minha própria experiência também aprendo que essa fase não é linear, não preciso estar no “topo” para fazer o bem. Posso fazer isso durante a jornada, na verdade Hitz dedica um capítulo inteiro sobre esse tema no final do livro.

Bom, essa é “A fórmula”, que na minha visão é a mensagem central do livro. Os capítulos seguintes a sua apresentação orbitam sobre os diferentes pilares e conhecimentos que um empreendedor precisa ter, falando sobre como desenvolver hábitos eficazes, assumir riscos, ser honestos e dicas sobre como administrar de maneira correta as finanças:

• Passo 1: Não apenas trabalhe duro – trabalhe de forma produtiva

• Passo 2: Pague-se primeiro – a conta da independência: Gostei muito desse tema, quero aplicar na minha vida.

• Passo 3: Considere pagar o dízimo: tenho um testemunho disso

• Passo 4: Estabeleça um orçamento e cumpra-o

• Passo 5: Crie uma conta poupança para despesas não regulares

• Passo 6: Contribua para sua conta de lista de desejos

Ainda sobre o tópico de finanças, me chamou a atenção no livro uma história entre um pescador e um homem de negócios, que me fez pensar sobre o real propósito de administrar bem meu dinheiro ou ter qualidade de vida:

O Homem de Negócios e o Pescador:

Um homem de negócios estava passando suas férias em uma pequena vila de pescadores. Depois de receber um telefonema que o deixou estressado ele saiu da pousada e foi para a praia esfriar a cabeça. Foi aí que observou um pescador voltando do mar em um pequeno barco com uma quantidade pequena de peixes frescos.

O homem de negócios aproximou-se do barco e ficou fascinado com a beleza dos peixes. Ele parabenizou o pescador e perguntou quanto tempo levou para que o pescador trouxesse aqueles peixes.

“Só um tempinho”, respondeu o pescador.

“Porque você não ficou mais tempo e pegou mais peixes?” perguntou o homem de negócios.

“Eu peguei peixe suficiente para mim, minha família e até mesmo para dar um pouco para os meus amigos”, ele disse.

“Mas o que você faz com o resto de seu tempo?”, indagou o negociante.

O pescador sorriu e respondeu com um tom calmo e relaxado: “Eu brinco com meus filhos, tiro uma soneca e à noitinha eu dou uma caminhada na praia com minha esposa e toco violão com meus amigos. Eu tenho uma vida muito boa!”

O homem de negócios decidiu que era melhor aconselhar o pescador: “Olha, eu vou lhe ensinar um pouco sobre negócios. O que você deve fazer é passar mais tempo pescando e vender o peixe que você não consumir. Com o dinheiro extra que você vai ganhar você pode comprar um barco maior e empregar algumas pessoas para lhe ajudar. Logo você terá dinheiro suficiente para comprar vários barcos e eventualmente abrir uma empresa.” Ele continuou. “Olha, uma vez que sua empresa tenha crescido, você começa a exportar seu peixe. Aí você começa a vender direto ao consumidor, sem intermediário, controlando o produto, o processamento e a distribuição. Aí você se muda para uma cidade grande e emprega os melhores gerentes do mundo para lhe ajudar a expandir o seu negócio.”

O pescador questionou: “Mas senhor, quanto tempo vai levar isso tudo?”

Ao que o homem de negócios respondeu: “Quinze a vinte anos, no máximo.”

“E depois, o que faço, senhor?” perguntou o pescador.

O homem de negócios sorriu e respondeu: “Aí é que vem a grande recompensa! Na hora certa você vende as ações de sua empresa ao público e torna-se muito, muito rico, com milhões de dólares em seu nome.”

O pescador ainda não tinha entendido bem o propósito de tudo aquilo: “Milhões de dólares? E o que eu faria com todo esse dinheiro?”

E o negociante respondeu: “Você se muda para uma pequena vila de pescadores no litoral, dorme até mais tarde, brinca com seus filhos, ou melhor, com seus netos. Tira uma soneca e à noitinha vai dar uma caminhada na praia com sua esposa e tocar violão com seus amigos.”

“Mas já não é isso que eu faço hoje, Senhor?”, respondeu o pescador.

Qualidade de vida pode ter muitos significados. Reconheça aqueles que se adaptam melhor aos seus planos de realização de vida e vá viver a sua história.

Outra mensagem que me chamou muito a atenção dentro do contexto de comunicação e dar a importância às pequenas coisas:

O rei que perdeu a Guerra por causa de um prego

Existe uma história Oriental, onde um grande Rei se preparava para a maior batalha da sua vida. Um exército de inimigos poderosos marchava contra o seu. Quem vencesse a batalha, ganharia o trono real.

Na manhã da batalha, o Rei foi verificar se o seu cavalo preferido estava pronto.

Coloque as ferraduras, rápido! – disse ao ferreiro.

Sua majestade tem que esperar – respondeu o ferreiro. Há dias venho ferrando todos os cavalos do exército real e agora preciso ir buscar mais ferraduras.

Não posso esperar – gritou o Rei, impaciente. Os inimigos estão a avançar. Faz o que puderes agora com o material que tens!

O ferreiro, então, começou a trabalhar no limite das suas forças. A partir de uma barra de ferro, providenciou quatro ferraduras. Malhou-as o quanto pôde até dar-lhes formas adequadas. Começou a pregá-las nas patas do cavalo, mas depois de colocar as três primeiras descobriu que não havia pregos para a quarta.

Preciso de mais um ou dois pregos – disse ao Rei -, e vou precisar de tempo para fazê-los no malho.

Eu já disse que não posso esperar – respondeu o Rei impaciente. Usa o material que tens!

Posso colocar a ferradura, mas não ficará tão firme como as outras.

Ela cairá? – perguntou o Rei.

Provavelmente não – retrucou o ferreiro -, mas não posso garantir.

Então, usa os pregos que tens! – gritou o Rei.

Os exércitos enfrentaram-se e o Rei participava ativamente, no coração da batalha. Tocava a montaria, cruzando o campo de um lado para o outro, liderando os seus homens e combatendo os inimigos. Adiante! – gritava, provocando os seus soldados contra os inimigos.

Lá longe, na retaguarda do campo, avistou alguns de seus homens batendo em retirada. Se os outros os vissem, também iriam fugir da batalha. Então, o Rei meteu as esporas no cavalo e partiu a galope na direção deles, conclamando os soldados a voltar à luta. Mal percorrera metade da distância, seu cavalo perdeu uma das ferraduras. O animal desequilibrou-se, caiu e o Rei foi parar ao chão. E antes que se pudesse agarrar de novo às rédeas, o cavalo, assustado, levantou-se e saiu em retirada.

O Rei olhou e viu os seus homens dar meia volta e fugirem, e os soldados do inimigo fecharam o cerco ao seu redor.

O seu exército estava derrotado e os soldados estavam preocupados em salvar a própria vida. Assim as tropas do inimigo dominaram o Rei e ganharam a batalha.

E desde então as pessoas dizem:

Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura.

Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo.

Por falta de um cavalo, perdeu-se uma batalha.

Por falta de uma batalha, perdeu-se um Reino.

E tudo isso por falta de um prego na ferradura!

Algo que permeia todos os capítulos do livro e que eu gostaria de usar para finalizar esse resumo é a importância de ter uma vida alinhada com os propósitos de Deus, tudo o que fizermos tudo o que buscamos e realizamos temos que ter esse fim em mente, principalmente em nossas carreiras, não deve existir uma separação entre vida pessoal, vida familiar e vida profissional, tudo deve ser para um bem maior, sobre o que somos chamados a fazer, sendo as mãos de Deus aqui na terra, liderar e empreender tem tudo a ver com isso.